A era da fotografia digital: por que imprimir nossas fotos?

Outro dia estava arrumando algumas coisas em casa, e me deparei com alguns disquetes antigos, daqueles rígidos 3 ½” (eram até modernos na época, pois os normais eram de 5 ¼”). Eu tinha backup de várias matérias e trabalhos da faculdade (não vou dizer em que ano, abafa o caso rsrsrs), algumas fotos (poucas,
 pois na época ainda usava máquina com filme, as digitais não eram para meu bolso rsrs). Percebi que se quisesse recuperar algo daquilo teria algum trabalho (pesquisar se existe alguma empresa que faz a recuperação de dados desse tipo de mídia) e talvez nem fosse possível a recuperação, caso houvesse algum tipo de fungo ou outro tipo de deteriorização do material. Como não era nada muito importante para minha vida hoje em dia, resolvi jogar tudo fora. Mas imagino se isso acontecesse com meus CDs, DVDs e HDs hoje em dia, com tantas fotos, tantos arquivos importantes para minha vida. Eu teria um treco e ficaria em estado de choque por um tempo, uma sensação de perda e impotência. A principal perda seriam as fotos da família, de momentos de nossas vidas, pois são momentos que não podemos  mais reviver para refazer as fotos e recuperar aquela memória.

Na era da fotografia digital muitos de nós estamos perdendo o hábito da impressão das fotos, guardando as mesmas somente em mídias digitais, CDs, DVDs, HDs e em álbuns virtuais. Isso é muito interessante e válido, porém a maior garantia de eternização de nossos momentos, que não dependerá de versões de softwares, computadores, backups, é e sempre será a fotografia impressa.

Claro que é sempre bom guardar o backup das fotos, no maior número de locais possível (computador, papel, na casa da mãe, pai, avó, filhos). Pois nunca se sabe...

Eu sou apaixonada por fotografia, gosto de registrar todos os minutos de tudo de mais interessante que acontece em nossa vida.  Acredito que as fotografias contam parte de nossa história e que sem elas, essa parte de nós ficaria esquecida, pois nossa memória não consegue registrar tantos eventos, tantos detalhes, com a riqueza de informações que nos traz a fotografia. Nada como um belo álbum de fotografia para nos fazer voltar no tempo!

Para garantir aos clientes um trabalho completo, desde lindas fotografias, até um produto final, impresso, hoje temos uma gama de opções interessantes para álbuns diagramados como o fotolivro, que eu adoro. Uma ou mais fotos por páginas, diagramadas utilizando a arte do scrapbook digital, ou de forma mais clean, ou conforme a preferência do cliente. As fotos ficam expostas de uma forma original, divertida ou elegante, e a durabilidade da impressão (conforme a empresa escolhida para esta importante etapa) nos garante muito mais anos de durabilidade do que fotos em CDs ou DVDs, se não estivermos sempre atualizando as midias com os dados gravados.

Sou a favor de ambas as formas de armazenagem.

Digital. Permite que a foto seja impressa quantas vezes quiser, posso mudar o design e trabalhar a foto de inúmeras formas. Posso enviar por email, divulgar nos sites de relacionamento, etc. Fantástico. Mas essa forma de armazenagem exige que estejamos sempre nos atualizando e também gerando backups. É muito comum problemas em HDs que só são resolvidos através da formatação e, consequentemente, a perda de todos os dados. Backup em CD ou DVD é um risco. A durabilidade da própria mídia depende de inúmeros fatores, principalmente climáticos e de manuseio correto (de 6 meses a 2 anos). Lembra dos antigos disquetes que citei no início do texto? O risco de se perder as informações de forma irrecuperável é gigantesco. Agora estou sempre atenta às novidades deste mercado, que evolui rapidamente, para que não fique para trás e não perca nenhum registro importante que esteja guardando em forma digital. Recomendo backup através de HD externo, que seja guardado longe do computador onde estão os arquivos originais. De preferência 2 HDs, um em cada residência (deixar um em casa e outro no escritório ou na casa de algum parente, por exemplo). É bem mais seguro.

Impressa. Adoro álbum de fotografia, acho um clássico que nunca deveria sair de moda. Contam a história de uma vida, de uma família. Fico perdida em pensamentos, tentando imaginar como viviam as pessoas na época, quando olho os álbuns mais antigos da família, amarelados, em preto e branco... Uma pena que na época de meus avós a fotografia ainda não era tão difundida como hoje e os equipamentos eram caros e para poucos. Eu queria mais e mais fotos, para viajar no mundo deles e me sentir fazendo parte daquele momento. É isso que um álbum deve nos fazer sentir: entrar naquele mundo, sentir e reviver o momento retratado.  Meu filho (como muitos dessa geração) tem sorte, pois com o advento das câmeras digitais, a quantidade de fotografias que tiramos é tão grande, que até fica difícil organizar os diretórios e visualizar as fotos. Por isso, é sempre importante selecionar as que mais gosta, (às vezes tiramos 20 fotos quase iguais, por que não selecionar umas duas ou três e apagar as demais?) e dentre estas, fazer ainda mais uma seleção e diagramar um álbum lindo para mostrar à família e amigos.
Registrar o casamento, a gravidez, o crescimento do filho, as viagens, festas e o dia a dia da família é maravilhoso. Indico a todos.

Por gostar tanto, acabei me especializando e trabalho hoje tanto com a fotografia como com a diagramação de fotolivros com um tom jornalístico ou clássico, de acordo com a preferência do cliente. Eu, pessoalmente, gosto do estilo jornalístico.

Em um próximo post, apresentarei para vocês alguns modelos do que faço. Se quiserem entrar em contato, tenho feito trabalhos de diagramação para fotógrafos e também para o consumidor final, fiquem à vontade para solicitar orçamento e informações pelo email: mariafernandalima.fot@gmail.com.

Abraços e até a próxima.

Maria Fernanda Lima

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